Há uma década, nascemos.
Em 15 de novembro de 2011, surgiu o Movimento Gota d’Água, que daria origem, alguns anos depois, a Uma Gota No Oceano.
Naquele dia, o movimento ganhou vida com o lançamento de um vídeo-manifesto estrelado pelos atores Marcos Palmeira, Isis Valverde, Bruno Mazzeo, Sergio Marone, Juliana Paes, Maitê Proença, Claudia Ohana, Ary Fontoura, Malvino Salvador, Leticia Sabatella, Cissa Guimarães, Guilhermina Guinle, Murilo Benício, Dira Paes, Ingrid Guimarães, Eriberto Leão, Nathália Dill, Elizângela e Carol Castro. Sob direção de Marcos Prado, eles convocavam a população a refletir sobre a cachoeira de dinheiro público que seria investida na controversa hidrelétrica de Belo Monte.
Na época, a campanha angariou mais de um milhão de assinaturas em uma semana e entrou para história da Internet, chegando a 22 países. Em dois meses a petição chegou a 2,5 milhões de assinaturas. Infelizmente, não foi suficiente para barrar o projeto. Mas ali se plantou uma valorosa semente: o debate sobre uma hidrelétrica do Pará chegou a diferentes públicos de todo o país.
Dez anos depois, sabemos bem o que aconteceu. E a melhor maneira de mostrar as consequências de Belo Monte foi adaptar o vídeo, com intervenções que detalham, em números, como o impacto foi pior que as piores previsões.
E como o estrago não se mede apenas em números, convidamos Juma Xipaia para contar como Belo Monte foi desastrosa para as comunidades indígenas da região. Veja o vídeo completo no fim desta postagem.
Que os erros do passado sirvam de alerta para os novos passos deste país.
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