Há muitas formas de se matar um rio: o Doce morreu de uma vez só; a morte do Tapajós, como vem acontecendo com o Xingu, pode vir depois de uma lenta agonia.
Com o apoio do Greenpeace, cem Munduruku foram até um trecho do Tapajós, considerado por eles sagrado, para mandar o seu recado para o mundo: “Barre a barragem. Mantenha o rio Tapajós vivo”.
Está prevista a construção de 43 hidrelétricas no rio. A qualquer momento pode acontecer o leilão para a primeira e maior delas, São Luiz. O Tapajós é o último grande rio da margem direita do Amazonas a correr livre.
Segundo delatou Delcídio Amaral, Belo Monte foi construída apenas para fazer caixa de partido: “Os números da propina giravam na casa dos R$ 30 milhões destinados às campanhas eleitorais”, disse ele. Que interesses estariam por trás do aprisionamento do Tapajós?
A luta dos Munduruku é de todos nós! Não vamos deixar o Tapajós morrer!
Via Greenpeace Brasil
Foto: Fábio Nascimento/Greenpeace
Saiba mais e assine a petição: https://migre.me/tjtQl