Abrolhos, com seu mar azul esverdeado, é um arquipélago localizado no sul da Bahia. O primeiro parque nacional marinho do Brasil é berçário para baleias jubarte, refúgio para tartarugas marinhas em risco de extinção e também é a região com a maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul.
Em fevereiro deste ano, uma pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) mostrou que a lama de rejeitos com metais pesados da barragem que se rompeu em Mariana, em 2015, afetou os corais do parque.
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Esta semana, segundo o jornal “O Estado de São Paulo”, o presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, ignorou o parecer técnico do próprio órgão que chefia e autorizou o leilão de sete blocos de petróleo localizados em regiões de alta sensibilidade do arquipélago. Segundo o relatório, qualquer incidente com derramamento de óleo, poderia atingir “todo o litoral sul da Bahia e a costa do Espírito Santo, incluindo todo o complexo recifal do banco de Abrolhos”.
Em nome de que colocar toda essa biodiversidade em risco para a exploração de um combustível fóssil que, além de ser extraído de maneira não segura, vai contribuir para a poluição do ar e consequentemente agravar as mudanças climáticas?
Via: Estadão
Foto: reprodução da TV Globo