Artigos
Indígenas temem uma grande invasão
Miriam Leitão esteve, em 2013, com o fotógrafo Sebastião Salgado em território Awá Guajá, no Maranhão, e testemunhou o drama vivido pelos povos indígenas locais. Não é de hoje que eles são vítimas do descaso do Estado; há tempos eles têm que defender suas terras praticamente sozinhos. Mas a situação pode ficar muito mais grave: lideranças indígenas maranhenses informaram à jornalista que grileiros estão planejando uma grande invasão. Eles se sentem encorajados, uma vez que a Funai saiu da alçada do Ministério da Justiça, que costumava mediar esse tipo de conflito. A instituição foi para a pasta da Agricultura, dominado pelos ruralistas.
Protegido: The Amazon Riches
Protegido por Senha
Para visualizar esta publicação protegida, insira a senha abaixo:
O ABC do Cerrado dá lição de sustentabilidade
O abecedário da preservação e da produtividade. Gerenciado pelo Banco Mundial, o ABC do Cerrado tem ensinado lições importantes de sustentabilidade aos agricultores do bioma brasileiro que vem sendo devastado com maior voracidade.
Os Munduruku e as mudanças climáticas
Está chovendo fora na época no território Munduruku, no Pará. São os efeitos das mudanças climáticas sendo sentidos na Amazônia. Os Munduruku acreditam que a vegetação é o ser guerreiro que sustenta o planeta está sendo mutilado pelo desmatamento....
O limpa-folha-do-nordeste silenciou
O Brasil chega a 2019 mais silencioso. Perdemos o cantar de dois conterrâneos no ano passado: o gritador-do-nordeste e o limpa-folha-do-nordeste (foto), duas aves nativas do país que foram extintas.
Belo Monte: águas perigosas
Além de prejudicar a pesca, a construção da usina de Belo Monte tem causado terror à população indígena que vive às margens do Xingu. As comportas da hidrelétrica são abertas sem aviso, fazendo aumentar subitamente a vazão do rio. Os pais temem que as...
Terras indígenas: onde a natureza resiste
Na primeira metade do século XVI, o conquistador espanhol Francisco de Orellana equiparou a valentia das mulheres indígenas que encontrou no Novo Mundo à das amazonas da Grécia Antiga. Daí veio o nome do rio que descobriu e da própria região. A história da Amazônia, portanto, é de resistência. E resistir é mais do que preciso. Povos originários e meio ambiente continuam sob ataque. Mal assumiu o cargo, o presidente gerou polêmica ao dizer que 15% do território nacional é demarcado como terras indígenas e quilombolas e que menos de um milhão de pessoas vive nestes lugares isolados do Brasil de verdade”… A afirmação equivocada mereceu uma resposta à altura dos povos Aruak Baniwa e Apurinã.
Funai perde atribuições fundamentais
A notícia parece preocupante e é mesmo. O novo governo baixou uma Medida Provisória que destitui a Funai das funções de identificar, delimitar e demarcar Terras Indígenas. As atribuições, fundamentais à questão indígena, caberão ao Ministério da Agricultura, cuja titular da pasta, Teresa Cristina, é deputada licenciada da bancada ruralista.
O amargo retorno do Japão à caça à baleia
Tão reconhecido por bons projetos de sustentabilidade, o Japão tomou uma decisão que nos remete à Idade Média. O país asiático não só se desligou da Comissão Internacional da Baleia (CIB), como anunciou a retomada da caça a esses animais marinhos em suas águas para fins comerciais a partir de julho de 2019, desprezando o fato de que algumas espécies estão em extinção.
Belo Monte: peixes somem do Xingu
Mais de 16 toneladas de peixes mortos foram encontrados no Rio Xingu logo após o enchimento do reservatório principal de Belo Monte. A pesca é a única fonte de renda de muitos ribeirinhos e indígenas da região. As indagações do Movimento Gota D'Água são...
Lugar da Funai é no Ministério da Justiça
A Fundação Nacional do Índio (Funai), órgão do governo responsável pelos direitos indígenas do Brasil, está passando por outra crise no auge dos seus 51 anos. Além de sucateada e menosprezada, a instituição agora pode perder sua tradicional casa, o Ministério da Justiça.
Baía de Guanabara poluída faz mal à saúde e ao bolso
O espelho d’água da Baía de Guanabara reflete na saúde e na economia do Rio de Janeiro. Dados do movimento social Baía Viva e do Instituto Trata Brasil mostram que mais de um milhão de moradias sem saneamento básico no seu entorno levam milhares de crianças e jovens a se internar por ano devido a doenças gastrointestinais.