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Não fosse o Protocolo de Montreal, estaríamos fritos
Graças a ele, vamos conseguir tapar o buraco na camada de ozônio até 2065. E uma simples emenda ao tratado, que será discutida em outubro, em Kigali, Ruanda, poderá nos ajudar a resolver outro problema: o aquecimento global.
Indígenas do novo milênio
A chamada Geração Z, nascida e/ou criada neste início milênio, vai pela primeira vez às urnas numa eleição nacional. E com poder de decisão: segundo projeções do IBGE, jovens entre 16 e 24 anos representam 19,2% do total de eleitores potenciais. É uma turma alfabetizada pela linguagem digital, conectada com o mundo. Cerca de 170 mil indígenas dessa geração terão idade para votar pela primeira vez este ano. O que eles querem? Que mundo sonham em ajudar a construir?
Um ano de extremos
Instabilidade e variações ao longo do ano. Diante da avalanche de leis semeada pela bancada ruralista no Congresso, o estrago socioambiental foi até pequeno. Estrago real e muito maior quem mostrou, de fato, foi a natureza, revoltada com nosso descaso.
Cobertor curto
Os HFCs, hoje usados em aparelhos de refrigeração, vêm se mostrando eficazes para a recuperação da camada de ozônio.
Mas apresentam um efeito colateral: contribuem para o aquecimento global. Mas não esquente a cabeça: é possível reverter isso com uma simples emenda no cobertor chamado Protocolo de Montreal.
Bola de beber
A startup inglesa Skippink Rocks Lab criou uma solução original para as grandes poluidoras do planeta: as garrafas pet. Eles colocaram a água em bolas comestíveis e biodegradáveis que, quando colocadas na boca, liberam o líquido.
Uma herança ameaçada
Uma reserva florestal de 39 mil hectares, criada com o apoio da freira americana Dorothy Stang, foi invadida há um mês por cerca de 200 famílias e está sendo rapidamente desmatada.
Uma resposta sob nossos pés
Os solos são o segundo maior reservatório de carbono do planeta, ficando abaixo apenas dos oceanos. Mas atividades como desmatamento e agricultura industrial degradaram 40% das terras agricultáveis no mundo.
Plásticos causam alterações hormonais
Estamos nos contaminando até quando tomamos banho. O uso em excesso de plásticos e cosméticos, como o sabonete, pode causar alterações hormonais e outras doenças. E esses distúrbios podem levar ao câncer. A USP examinou a urina de 300 crianças e detectou níveis altos de substâncias tóxicas em metade das amostras.
Mãozinha para sobrevivência
As tartarugas da Amazônia estão entre as espécies preferidas dos caçadores, atrás de seus couro e carne. Para complicar, apenas 1% dos filhotes sobrevive.
Guerra de canudos
Não há lugar para nós e eles no planeta. Por isso foi declarada a guerra de canudos. E não há neutralidade possível nessa briga: mesmo nas montanhas mais remotas da Suíça foram coletadas 50 toneladas de micropartículas de plástico. Foi encontrado plástico a 10 mil metros de profundidade, na Fossa das Marianas, e no chamado Ponto Nemo, a região do oceano mais distante de ilhas ou continentes. Nem o Ártico e a Antártida escapam de seus tentáculos.
Energia emergente
Partiu o trem movido à energia emergente. A locomotiva é a China, mas vez mais os países em desenvolvimento estão gerando eletricidade a partir do sol e do vento. Em 2016, foram mais 34 GW de eletricidade por usinas solares, em 71 nações emergentes.
UFMG forma 30 novos professores indígenas
Um momento de celebração: a Universidade Federal de Minas Gerais formou de uma vez 30 novos professores indígenas, das etnias Pataxó e Xakriabá. Esta é a terceira turma do curso de licenciatura em Formação Intercultural para Educadores Indígenas (Fiei), na área de Ciências Sociais e Humanidades.