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A violência é invisível contra os quilombolas
Diz-se que Zumbi dos Palmares tinha o dom da invisibilidade, o que o tornava virtualmente invencível no campo de batalha. A violência contra os seus descendentes também é invisível: de julho para cá, somente na Bahia, oito quilombolas foram assassinados. E não existem estatísticas oficiais. Assine a petição por seus direitos.
O sol move os emergentes
Cada vez mais os países em desenvolvimento estão gerando eletricidade a partir do Sol. Segundo o estudo anual Climatescope, em 2016 produziu-se mais 34 gigawatts, em 71 nações emergentes – o que seria suficiente para abastecer o Peru ou a Nigéria.
Marco Temporal não valeu nem mesmo ao caso Raposa Serra do Sol
A história dos povos indígenas do Brasil não começou e 1988 e tampouco em 2012. Naquele ano, o STF julgou o caso da Raposa Serra do Sol e, pela primeira vez, veio à tona a tese do “marco temporal”. Entretanto, ele sequer valeu na demarcação daquela Terra Indígena. Por este e vários outros motivos o “marco temporal” é inconstitucional. Isso certamente será levado em conta nos julgamentos do Supremo.
Pato aqui, pato acolá
Quem vai pagar o pato para produzir um vinho mais sustentável? A vinícola sul-africana Vergenoegd Wine State pagou e não se arrependeu: todo dia um exército de penosos toma conta de sua plantação.
Energia potiguar
O Rio Grande do Norte vai ganhar mais 13 parques eólicos até 2019. As obras já começaram. O estado é líder em produção e consumo de eletricidade produzida pelo vento. De lá vem 32% da energia gerada no país.
MP do Trilhão: marcha-ré do desenvolvimento sustentável
Nunca é feito à luz do sol, até nisso há desperdício: a Câmara Federal aprovou na calada da noite a Medida Provisória 795/17, a MP do Trilhão, que concede mais benefícios fiscais à indústria petrolífera. Com isso, o país deixa de arrecadar R$ 40 bilhões por ano e engata mais uma vez a marcha-ré do desenvolvimento sustentável, além de dar as costas para o Acordo de Paris.
O amianto também na mira do STF
Os homens – e mulheres – de capa resolveram promover sua semana socioambiental. Vamos torcer que prevaleça o bom senso e a Justiça. No dia seguinte a julgamentos que dizem respeito às causas indígena e quilombola, entra em pauta no Supremo Tribunal Federal (STF) a proibição do amianto. A ação se arrasta a 13 anos e será retomada no dia 17 (quinta-feira).
Gigantes em extinção
Elas estão aí desde os tempos da pedra lascada, mas os seus dias podem estar contados. Sequoias, abetos, eucaliptos e baobás de até cem metros de altura e milhares de anos de idade estão sumindo do mapa.
Indígenas e quilombolas juntos conta a injustiça!
Não pode ser mera coincidência que 16 de agosto seja um dia decisivo tanto para quilombolas quanto para indígenas. Só podem ser boas vibrações. Ambos os povos têm encontros marcados no Supremo Tribunal Federal; que ótimo momento, então, para promover sua união. Que a luta indígena e quilombola pelo direito às suas terras seja uma só.
Mais veneno chegando à mesa
Vai mais uma pitada de veneno? Depois de 14 anos repousando na gaveta, está para ser levado à votação na Câmara Federal o Projeto de Lei (PL) 6299/2002, revogando a atual Lei de Agrotóxicos (7.802/1989). Caso seja aprovado, ele abre brechas para a regulamentação de novos produtos que podem ser nocivos à saúde humana e ao meio ambiente.
O vício de desmatar
O vício de cortar árvores: os dez maiores desmatadores da Amazônia derrubaram ilegalmente o equivalente a quatro vezes o tamanho do Parque Nacional da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo, em um ano. Só dois deles, a Manasa Madeireira Nacional S.A. e José Carlos Nunes Meloni, desmataram 7,8 mil hectares, o que dá a metade do total.
Nenhum Quilombo a menos! Assine a petição!
Já assinou e compartilhou nossa petição pelos direitos quilombolas? É rapidinho. Mesmo enfraquecido pelo governo, o Incra está tentando fazer a sua parte. Só ontem, ele reconheceu seis terras quilombolas em quatro estados. Esta aí é a de Peruana, que fica no Pará.