O Tapajós é o último afluente da margem direita da Amazônia a correr livre e, para o bem do planeta, é bom que continue assim. A ferida aberta na Amazônia pela Usina de Belo Monte serve para nos deixar em alerta constante para que tal desatino não se repita.
Existe um projeto para cercar o Tapajós por todos os lados, com a construção de 43 hidrelétricas no rio e em seus afluentes. A maior delas seria a de São Luiz, cuja barragem seria construída em território Munduruku, inundando terras consideradas sagradas por aquela povo e causando uma enorme catástrofe socioambiental. Por isso, o rio é o tema de nossa principal campanha no momento.
Além de produzirmos Gotas de Informação (em parceria com o Greenpeace Brasil), posts e fotos de capa para redes sociais, e newsletters tendo o Tapajós como tema, estamos trabalhando junto a formadores de opinião e à grande imprensa para levar esta causa tão importante ao grande público, mostrando que o assunto não é do interesse apenas dos moradores da região.
No início de agosto, tivemos a primeira vitória, quando o Ibama cancelou o licenciamento ambiental da Usina de São Luiz. Foi uma conquista importante, mas convém continuar atento, pois há muitos interesses em jogo.
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