A Casa Branca anunciou esta semana que mais de 100 países (entre eles EUA, Argentina, Chile, Colômbia, os 28 membros da União Europeia e os 54 países da África) reunidos hoje em Nova York estão pleiteando uma emenda “ambiciosa” ao Protocolo de Montreal para a redução e a eliminação graduais do uso de HFCs.
Artigos da categoria…
Alternativas Energéticas
Internet aquece a Suécia
Na Suécia, tudo se transforma. Outro dia, falamos que o país tira boa parte da energia que consome do lixo. A novidade agora é que os suecos estão usando o calor da Internet para aquecer casas.
Dá um refresco!
A eliminação ou uma redução substancial no uso do HFC em aparelhos de refrigeração nos ajudariam a cumprir mais rapidamente as metas do Acordo de Paris. Isso representaria menos 0,5° C na temperatura média global até 2100.
PCHs: presente de grego
“Fase de grandes hidrelétricas chega ao fim”, diz a manchete do jornal “O Globo”. Seria uma ótima notícia, caso não viesse a reboque um presente de grego: a provável para a proliferação das chamadas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).
Energia sem fumaça é mais em conta
Não tem mais desculpa: já é mais barato produzir eletricidade usando o sol e o vento do que combustíveis fósseis. O relatório “Fim da ocupação do carvão e do gás?” compara os custos de geração de energia de quatro usinas recém construídas: de carvão, gás, eólica e solar.
Não existe jogar ‘fora’
A partir de 1º de janeiro de 2020, pratos, copos e talheres de plástico serão proibidos na França. Para substituí-los, serão propostos utensílios 50% compostos por matérias-primas provenientes de fontes renováveis.
Da Vinci ecológico
Renascentista ecológico. Que Leonardo da Vinci (1452-1519) estava muito à frente de seu tempo nas artes, ciências e tecnologia, todos já sabemos. Agora, graças ao trabalho dos espanhóis Juan Barja e Patxi Lanceros, descobrimos também que ele já se preocupava com o meio ambiente.
Não fosse o Protocolo de Montreal, estaríamos fritos
Graças a ele, vamos conseguir tapar o buraco na camada de ozônio até 2065. E uma simples emenda ao tratado, que será discutida em outubro, em Kigali, Ruanda, poderá nos ajudar a resolver outro problema: o aquecimento global.
Cobertor curto
Os HFCs, hoje usados em aparelhos de refrigeração, vêm se mostrando eficazes para a recuperação da camada de ozônio.
Mas apresentam um efeito colateral: contribuem para o aquecimento global. Mas não esquente a cabeça: é possível reverter isso com uma simples emenda no cobertor chamado Protocolo de Montreal.
Uma resposta sob nossos pés
Os solos são o segundo maior reservatório de carbono do planeta, ficando abaixo apenas dos oceanos. Mas atividades como desmatamento e agricultura industrial degradaram 40% das terras agricultáveis no mundo.
Guerra de canudos
Não há lugar para nós e eles no planeta. Por isso foi declarada a guerra de canudos. E não há neutralidade possível nessa briga: mesmo nas montanhas mais remotas da Suíça foram coletadas 50 toneladas de micropartículas de plástico. Foi encontrado plástico a 10 mil metros de profundidade, na Fossa das Marianas, e no chamado Ponto Nemo, a região do oceano mais distante de ilhas ou continentes. Nem o Ártico e a Antártida escapam de seus tentáculos.
Energia emergente
Partiu o trem movido à energia emergente. A locomotiva é a China, mas vez mais os países em desenvolvimento estão gerando eletricidade a partir do sol e do vento. Em 2016, foram mais 34 GW de eletricidade por usinas solares, em 71 nações emergentes.
Um trem movido a sol
Nos trilhos da energia limpa. A Austrália tem o primeiro trem movido a sol do mundo. E ele é bonitão. Montado sobre uma velha carroceria abandonada, ele ganhou painéis solares no teto e esse ar retrô.
Indianos contra os transgênicos
A Índia está dando uma lição em relação aos transgênicos. O maior produtor de algodão do mundo passou a plantar uma variedade de algodão indígena chamada “desi”. Desenvolvida naturalmente pelo ministério da agricultura, a semente tem dado boas colheitas, é resistente a pestes e ainda pode ser armazenada para ser replantada no ano seguinte.
Aedes aegypti em cana!
Pesquisadores da Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo criaram um larvicida que não agride a natureza e a nossa saúde. Feito a partir do bagaço da cana-de-açúcar, o produto mata as larvas do inseto por asfixia em 24 horas. E ainda desintegra o seu exoesqueleto.
O Brasil na marcha-ré!
Carros a diesel são mais poluentes e começam a ser banidos das ruas de cidades europeias. Contrariando a tendência mundial, está tramitando no Congresso um Projeto de Lei, o PL 1.013/2011, que libera a fabricação e a venda de automóveis de passeio movidos a diesel no Brasil.
Um futuro verde para o deserto
Que fique claro: essa ilustração é apenas uma projeção do futuro, mas o Sahara Forest Project já começa a pintar de verde pedaços de deserto no Qatar e na Jordânia, em duas unidades experimentais. A ideia é simples: usar luz solar e a água salgada (do mar ou de aquíferos salinos) para produzir alimento, água potável e eletricidade.
Um minuto de silêncio para o Melomys rubicola
O simpático roedor australiano é a primeira vítima fatal, entre os mamíferos, das mudanças climáticas. A espécie acaba de ser considerada extinta. E a culpa é exclusivamente nossa.
Chapada a perigo
Por pressão de lideranças ruralistas, a Secretaria do Meio Ambiente de Goiás já havia conseguido que o Ministério do Meio Ambiente adiasse por 60 dias a assinatura do decreto que amplia o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros de 65 mil para 242 mil hectares, medida essencial para a preservação da biodiversidade do Cerrado.
Mais de 2 milhões de jovens já estão agindo
Eles cresceram s/ditadura, s/inflação e estão dispostos a construir um mundo melhor. Hoje o Brasil tem 25 Milhões de jovens...
Israel movido a sol
Sabe o que o Brasil tem em comum com Israel? Sol à beça. E os israelenses pretendem usá-lo. Ano que vem eles inauguram no deserto do Negev a usina heliotérmica de Ashalim. O objetivo é que até 2020 o país produza 10% de sua energia por meio de fontes renováveis.
O Uruguai segue dando lições ao mundo
A novidade agora é a primeira escola pública 100% sustentável da América Latina. Ela foi construída com garrafas de vidro, papelão e latas de alumínio. E o trabalho foi voluntário.
Tijolos de guimba cigarro?
A guimba (ou bituca) do cigarro não é biodegradável e ainda polui água e solo com arsênio, cromo, níquel e cádmio. Mas um cientista australiano pensou numa solução construtiva para minimizar este problema: tijolos feitos de guimba e argila.
Extinção em escala industrial
Em relatório divulgado esta semana, a ONU faz um alerta preocupante. Foram mais de 164 mil apreensões entre 1999 e 2015, em 120 países. Os principais produtos apreendidos foram marfim, chifre de rinoceronte e madeira. Só em 2012 morreram mais de 35,4 mil elefantes na África.
MP do Trilhão, não!
O brasileiro já sacou que combustível fóssil é a maior roubada: numa pesquisa de opinião lançada ontem sobre os impactos dos derivados do petróleo, 85% dos entrevistados responderam que influem na qualidade de ar; 77%, na da água; e 82%, nas mudanças climáticas. Ainda assim, será votada amanhã no Senado a Medida Provisória 795, que dá R$ 1 trilhão em benefícios fiscais para companhias de petróleo.
557 megawatts a menos de energia limpa
A ponte para o futuro vai nos levar de volta ao século XIX a bordo de uma maria-fumaça. O novo retrocesso na área ambiental foi a decisão do governo de rescindir o contrato para a construção de 16 parques eólicos e nove usinas solares. Isso vai representar 557 megawatts a menos de energia limpa.
Energia solar, faça sol ou faça chuva
Cientistas de Qingdao, na China, inventaram uma placa solar totalflex. A traquitana não apenas funciona em tempo feio, como produz energia a partir da chuva.
Tolerância zero com a fumaça
O conselho municipal de Copenhague proibiu novos investimentos em combustíveis fósseis na cidade. A capital dinamarquesa segue o bom exemplo de Paris, Oslo e Newcastle.
Corrente para economizar eletricidade
Aquela corrente pra frente ajuda a economizar eletricidade. Só no jogo contra a Croácia, houve uma redução de 18% do consumo no país. Isso acontece, entre outros motivos, porque muitos torcedores se reúnem para ver e deixam a TV e a luz desligadas em casa. A união faz economizar a força.
O século 19 ainda move o Brasil
O país do futuro é movido a passado. O Brasil parou nos últimos dias por causa de uma greve de caminhoneiros, que deixou os postos de gasolina sem combustível. O motor a combustão foi inventado em 1866. Hoje, enquanto os veículos elétricos começam a tomar as ruas do mundo, o governo brasileiro oferece mais subsídios para a indústria dos combustíveis fósseis. Mesmo em se tratando de eletricidade, estamos atrelados ao século 19: a primeira hidrelétrica brasileira foi inaugurada em 1889.