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Catástrofe ambiental
Acima da média
Acima da média Por Marcia Hirota* “Acima da média” é o termo mais ouvido nos últimos anos e, daqui para frente, vai fazer...
Vida não é peça de museu
O bicho está pegando: se a gente continuar maltratando a Terra, a sexta grande extinção em massa vai passar o rodo. Periga até...
Elefante na Amazônia?
Alessandra Korap Munduruku e Eliane Xunakalo* Brasil e Estados Unidos, os dois grandes produtores e exportadores de soja do...
Não adianta chorar sobre o Cerrado derrubado
Kátia Penha e Tasso Azevedo* É preciso cuidar da saúde do corpo inteiro, não apenas de um órgão. O fechamento dos dados do...
Chuva de mercúrio
Seca extrema e contaminação pelo metal também ameaçam o agronegócio Depois de uma estiagem recorde, a bacia amazônica voltou a...
Reconstruindo o caminho para o futuro
Destruir é mais fácil que construir. Foram necessários 3 bilhões de anos para a Floresta Amazônica se formar e ela se manteve...
Sinais que vêm do céu
Por Mariazinha Baré e Toya Manchineri* Os povos indígenas conhecem a Amazônia como a palma da mão. Não se trata de força de...
Amazônia em colapso
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Os Mura, a ameaça da mineração e a crise climática
Até o fim desta semana, o Supremo e o Senado devem decidir se terras indígenas de todo Brasil podem ter seus processos de...
Cheiro de Belo Monte no ar
Há uma grande diferença entre ambição e cobiça: a primeira pode ser uma coisa boa; a segunda, jamais. Exemplos práticos: o...
Tragédia anunciada aos quatro cantos
Por Gabriela Helena Borges* Eu morava no Recife e tinha 8 anos quando percebi que o córrego que corria em frente à minha rua...
Pedra cantada
No Brasil, profeta não arruma emprego; tudo é previsível. O que aconteceu em Brumadinho há três anos era pedra cantada. Pouco...
Quanto vale esta floresta?
Amazônia e mineração ilegal são como álcool e direção: não combinam. O último exemplo vem de Uiramutã, a 290 quilômetros de...
Brumadinho 1 ano
Quando a barragem da Mina do Feijão se rompeu, no dia 25 de janeiro de 2019, um mar de lama sobrepujou o córrego do Feijão. O...
Negligência
Onde eu nasci passa um rio Que passa no igual sem fim Igual, sem fim, minha terra Passava dentro de mim (Caetano Veloso)...
Vale diz não a proposta de contratação de assessoria independente para avaliar prejuízos em Brumadinho
Uma inversão de valores. A Vale disse não a uma proposta das famílias atingidas pelo desastre em Brumadinho de contratação de uma assessoria técnica independente. Ela teria como missão calcular os danos provocados pelo rompimento da barragem da mineradora.
Óleo vaza na Baía de Guanabara
Os catadores de caranguejo no extremo norte da Baía de Guanabara de repente ficaram sem trabalho no último sábado. Milhares de litros de óleo foram derramados no Rio Estrela, que, bem próximo dali, deságua na Guanabara, à altura da cidade de Magé. O curso d’água e a baía tiveram seus mangues devastados naquela região.
CFCs voltam a ameaçar camada de ozônio
Está vazando gás. Estamos conseguindo tapar o buraco na camada de ozônio graças ao Protocolo de Montreal, o mais bem-sucedido acordo ambiental da história. Mas a volta à atmosfera dos CFCs, gases que eram usados em refrigeração e foram banidos pelo tratado, está deixando a comunidade científica em alerta.
A lição de Mariana não foi aprendida
Vamos deixar que esqueçam Mariana? Há três anos aconteceu o maior crime ambiental do país: o rompimento da Barragem de Fundão, da Samarco, que deixou mortos o Rio Doce e 19 pessoas. A lição, porém, não foi aprendida. Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), 45 barragens do Brasil correm o risco de ruptura.
Barcarena está cercada
A agressão da Hydro/Alunorte contra Barcarena se revelou só a ponta do iceberg. Desde que um polo industrial se instalou na região, acidentes ambientais são constantes: foram registradas 17 ocorrências de 2000 a 2015.
Barragem: pesadelo sem fim
Pesadelo sem fim. Uma barragem quatro vezes maior do que a do Fundão, que matou 19 pessoas e o Rio Doce, pode ser construída em Minas Gerais. Não bastasse isso, os moradores de Conceição do Mato Dentro já sofrem com seca do Rio Santo Antônio e estão recebendo ameaças de morte.
Um ano de extremos
Instabilidade e variações ao longo do ano. Diante da avalanche de leis semeada pela bancada ruralista no Congresso, o estrago socioambiental foi até pequeno. Estrago real e muito maior quem mostrou, de fato, foi a natureza, revoltada com nosso descaso.
Negligência virou fatalidade em Mariana
Uma “fatalidade” sobre a qual não se tem controle. É assim que o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, vê o maior desaste ambiental do Brasil, o rompimento da barragem da Vale/Samarco, em Mariana. Morreram 19 pessoas e o Rio Doce, e vilas inteiras foram destruídas. E não foram vítimas do azar, como ele quer, mas do descaso, da irresponsabilidade, da cobiça e da negligência.
Mariana soterrada por um Pão de Açúcar
Um Pão de Açúcar de lama. Esta foi quantidade de rejeitos tóxicos que vazou da Barragem do Fundão na região de Mariana, em Minas Gerais. Ou 43,7 milhões de m³ de irresponsabilidade, que mataram o Rio Doce e 19 pessoas.
Seca é desastre ambiental
Não deixe o seu cariri nem no último pau-de-arara, porque a falta d’água é geral. Para o IBGE, a seca é o maior desastre ambiental do Brasil. Segundo um estudo lançado hoje pela instituição, ela atingiu metade dos municípios do país, de Norte a Sul, entre 2013 e 2017.
O clima está ruim para todo mundo
O clima está ruim para todo mundo: enquanto a tempestade Harvey devasta o Texas, nos Estado Unidos, a Europa bate recordes de calor, Serra Leoa chega a mais de mil mortos em deslizamentos e enchentes, no Brasil 1.296 cidades estão em estado de emergência, seja pela chuva ou pela seca, e Nepal (foto), Índia, Bangladesh estão debaixo d’água. E dessa vez não tem El Niño, La Niña ou nenhum outro fenômeno natural como desculpa.
O buraco da mineração é mais embaixo
Quer que a gente desenhe o tamanho do estrago causado pela mineração a céu aberto e o que ganhamos em troca? Nesta foto do artista plástico Dillon Marsh, a esfera no centro representa todo o cobre retirado dessa cratera na mina Palabore, na África do Sul. E o buraco é só o dano visível, pois a atividade ainda libera substâncias tóxicas na terra, no ar e na água. Já pensaram numa tragédia de Mariana de proporções amazônicas?
Secas e inundações afetam 55,7 milhões no Brasil
É um estrago da gota serena: em quatro anos, secas e inundações afetaram 55,7 milhões de pessoas no Brasil (mais de um quarto da população) e causaram um prejuízo de R$ 36 bilhões. Os dados, referentes ao período de 2013 a 2016, são do novo relatório da Agência Nacional de Águas.
Seca na Amazônia teve a mão do homem
Não dá mais pra fingir que a gente não tem nada a ver com isso: a seca na Amazônia de 2016, a pior em 100 anos, teve a mão do homem. Segundo um estudo da Universidade de Connecticut, publicado na Scientific Reports, o desmatamento e o aquecimento provocado pela emissão de CO2 contribuíram decisivamente para a falta de chuvas na região.