Não pode ser mera coincidência que 16 de agosto seja um dia decisivo tanto para quilombolas quanto para indígenas. Só podem ser boas vibrações. Ambos os povos têm encontros marcados no Supremo Tribunal Federal; que ótimo momento, então, para promover sua união. Que a luta indígena e quilombola pelo direito às suas terras seja uma só.
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Direitos indígenas
O presidente dos ruralistas
“Bancadas conservadoras são as mais leais a Temer”, diz a manchete da “Folha de S.Paulo”. Entre elas, está a ruralista. E o presidente tem retribuído – ou, antes, garantido – esta lealdade com mimos à granel. A Frente Parlamentar da Agropecuária ocupa 40% das cadeiras do Congresso Nacional. Numa democracia representativa, isso significaria que 40% da população brasileira seria formada por grandes produtores rurais.
Dias de luta
Hoje é o Dia Internacional dos Povos Indígenas, mas não há tempo para comemorações, pois temos que nos preparar para a luta. Os direitos deles (assim como os nossos) estão sob ataque cerrado e um julgamento marcado para o dia 16 de agosto no Supremo Tribunal Federal pode ser decisivo para o seu futuro. Caso passe a valer a tese do “marco temporal”, mesmo antigas decisões sobre demarcações de Terras Indígenas serão ameaçadas.
Os índios são os nossos maiores heróis
Mais rápida que uma flecha, mais forte que uma onça, vem aí a Super-Cunhantã! Os índios são os nossos maiores heróis: resistiram bravamente a séculos de injustiças e perseguições, e defendem nossas florestas. Como o filme da Liga da Justiça vem aí, o artista amazonense Tamie Gedelha imaginou como seriam os personagens dos quadrinhos da DC se fossem indígenas brasileiros.
Todo dia era Dia do Orgulho LGBT+ para os povos indígenas
Qualquer maneira de amor vale a pena. Esta regra era aceita por boa parte dos povos indígenas das Américas, até a chegada do colonizador europeu, que lhes impôs seus costumes, preconceitos e tabus.
Como um trator
Michel Temer está passando como um trator por cima de direitos e do meio ambiente para salvar o seu mandato e evitar ver o sol nascer quadrado. Com isso, está promovendo uma verdadeira liquidação de áreas preservadas de florestas. Na tentativa de angariar votos no Congresso para escapar de ser investigado pelo STF por corrupção, o presidente está fazendo todas as vontades da numerosa bancada ruralista.
É por dúzia, quilo ou metro?
O patrão ficou maluco e para salvar a própria pele está promovendo uma queima total de áreas preservadas de florestas e de direitos dos povos tradicionais. O freguês – no caso, a bancada ruralista – está rindo de orelha a orelha, mas o precinho de ocasião vai deixar um baita buraco no balanço.
Marco temporal é regressão ao século XVI
O Brasil está prestes a regredir ao século XVI: para salvar a própria pele, o presidente fez mais um agrado à bancada ruralista atacando novamente os direitos dos povos indígenas. Temer aprovou ontem um parecer da Advocacia-Geral da União de 2009, sobre a demarcação da Terra Indígena Raposa-Serra do Sol. A decisão pode trazer à tona a famigerada tese do “marco temporal”.
Feio Monte
Praticamente concluída, a usina de Belo Monte só tem beleza no nome. A hidrelétrica é um monstrengo, em vários sentidos. Muita coisa feia foi feita também para que ela fosse construída, enquanto boa parte das obras prometidas para reduzir impactos sociais e ambientais causados por ela na região ainda estão no papel – ou saíram de qualquer jeito, como escolas sem professores e alunos, redes de saneamento básico que não funcionam. Uma empreitada movida a propina.
Não vai ter usina no Tapajós!
A presidente do Ibama, Suely Vaz de Araújo, determinou o arquivamento do processo de licenciamento da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós.
Munduruku em pé de paz
Desde ontem, quase duas centenas de Munduruku ocupam o canteiro de obras da Hidrelétrica São Manoel, no Rio Teles Pires. E fazem isso nos dando lições: a manifestação foi planejada num encontro de mulheres e eles fazem questão de frisar seu o caráter pacífico.
O Rio da Vida segue vivo
Mais uma vitória na luta para manter o Tapajós livre.
O Ministério Público Federal recomendou ao Ibama que cancele em definitivo o licenciamento para a construção da usina hidrelétrica de São Luiz. O reservatório da hidrelétrica alagaria três aldeias indígenas do povo Munduruku. Para a Funai, a obra é inconstitucional, pois a Constituição de 1988 proíbe a remoção de povos indígenas de suas terras.
Mercúrio em Terra Indígena
Entre as várias denúncias feitas à relatora especial da ONU sobre direitos dos povos indígenas Victoria Tauli-Corpuz em sua recente visita ao Brasil, uma das mais graves certamente é a que trata da contaminação causada por mercúrio em índios Yanomami e Ye’kuana, no norte de Roraiama.
Mais respeito com os Munduruku
Imaginem se demolissem a Basílica do Santo Sepulcro ou o Muro das Lamentações ou removessem a Caaba para dar lugar a um condomínio ou passar uma estrada? Pois foi o que aconteceu com o lugar mais sagrado do povo Munduruku: o Salto de Sete Quedas foi inundado para a construção da Hidrelétrica de Teles Pires. Para os Munduruku, tinha sido ali que o universo havia se originado. E a usina não os afetou apenas espiritualmente.
Terras Indígenas estão no Maps
Os limites das 480 Terras Indígenas brasileiras regularizadas, que ocupam 13% da área do país, agora estão ao alcance de todos, nas plataformas Maps e Earth do Google.
Declaração de Oslo dos participantes da Iniciativa Ecumênica para as Florestas Tropicais
As florestas tropicais da Terra são uma dádiva insubstituível. As florestas sustentam a biodiversidade ilimitada, um clima...
Mulheres na linha de frente
As mudanças climáticas afetam principalmente as mulheres e elas não estão de braços cruzados!
Brasil real salva a pátria na Noruega
Enquanto o Brasil oficial fica mal na foto na Noruega, o Brasil real salva a pátria. As ações do governo podem levar o país a perder o dinheiro norueguês do Fundo Amazônia, que financia o combate ao desmatamento. Ao mesmo tempo, lideranças indígenas como Sonia Bone Guajajara (foto), têm voz ativa da Iniciativa Ecumênica de Oslo para as Florestas Tropicais.
Dias de luta
O 15º Acampamento Terra Livre entrou para a história de resistência dos povos indígenas brasileiros. E em dose dupla. Além de ter sido a maior edição do evento, com cerca de 4,5 mil representantes de todas as regiões do país, nela foi tomada uma resolução que já pode ser considerada um marco: a de articular a eleição uma bancada no própria no Congresso Nacional.
A energia do Tapajós vem do sol!
O astro-rei não perde a majestade na terra dos Mundurukus. Ele dá vida à floresta e pode ajudar a preservá-la. Usinas solares podem ser uma alternativa à construção de hidrelétricas no rio
Xikrin ganham luta contra a Vale
É uma luta de Davi contra Golias, mas os bravos Xikrin estão derrotando a gigante Vale. E no campo do adversário: a lei do homem branco. O povo indígena que vive no sudeste do Pará está processando a mineradora por contaminar com metais pesados o Rio Cateté. Só nas instâncias superiores, em Brasília, a Vale já foi derrotada quatro vezes pelos Xikrin.
Munduruku fazem protesto no ATL
Munduruku aprende a resistir engatinhando. Os bravos guerreiros da Bacia do Tapajós fizeram ontem um protesto pela demarcação da Terra Sawré Muybu em Brasília. Eles estão na cidade para participar do Acampamento Terra Livre (ATL) 2018.
O lado mais fraco da corda
Sucedeu-se assim: em 1500, os portugueses deram por cá e tomaram posse de Pindorama em nome de El-Rei e a rebatizaram, sem pedir a opinião de seus habitantes. Passados 517 anos, a vontade dos povos indígenas continua sendo ignorada e a violência contra eles, seja física ou institucional, segue como prática habitual.
Guerreiras originárias
Em nome de que – ou de quem – os direitos dos povos tradicionais vêm sofrendo os maiores ataques das últimas três décadas? Uma pista: o presidente da Funai acaba de ser afastado do cargo por Michel Temer, a pedido da bancada ruralista. O ATL 2018 começa em meio a uma onda de retrocessos e conta com a força de suas guerreiras para vencer essa luta.
Somos todos ouvidos.
O Brasil finalmente vai ser obrigado a responder em comissão da Organização do Estados Americanos sobre violação de direitos...
Especial Dia do Índio
Os povos indígenas do Brasil ainda hoje não recebem os devidos respeito e atenção. Eles somam mais de 900 mil pessoas, entre 305 diferentes etnias e espalhados por todo país. Esses dados oficiais do IBGE fazem do Brasil um dos países com maior diversidade sociocultural do planeta!
É a economia, homem-branco
Sonia Bone Guajajara, coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas (Apib), assina artigo no jornal “O Globo”, onde diz que a insegurança jurídica causada pela paralisação dos processos de de marcação de Terras Indígenas pode trazer prejuízos para a economia.
Resistir é preciso!
É preciso resistir: não dá para ficar de braços cruzados diante de tanta injustiça. Por isso, organizações e entidades ambientalistas, indígenas, de direitos humanos e do campo decidiram se unir num movimento de resistência. Lutamos contra as medidas do governo Temer e da bancada ruralista que violam direitos humanos – especialmente de indígenas e de trabalhadores rurais – e põem em risco a proteção do meio ambiente.
A Constituição está sob ataque
Estão atropelando a letra fria da lei: as últimas vítimas foram os Gamela, que tiveram suas terras invadidas, mas é nossa Constituição que está sob ataque cerrado. Na mira, além de conquistas da sociedade civil, estão o licenciamento ambiental e os direitos indígenas. Assine nossa petição.
ONU também quer demarcações
Durante a sabatina no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mais de 30 países fizeram recomendações para que o Brasil proteja os índios contra violência e demarque suas terras. Assine nossa petição.