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Extinção de espécies
Amazônia em colapso
Por Vinícius Leal e Monica Prestes Focos de queimadas por todo lado, fumaça encobrindo florestas e cidades, rios secando em...
Os Mura, a ameaça da mineração e a crise climática
Até o fim desta semana, o Supremo e o Senado devem decidir se terras indígenas de todo Brasil podem ter seus processos de...
Sejamos jardineiros, não desmatadores
Uma das primeiras coisas que a gente aprende nas aulas de História é que o nosso país foi batizado por causa de uma árvore;...
Árvore e progresso
por Malu Ribeiro* O dia da árvore, data escolhida por anteceder o início da primavera no hemisfério sul, pode ser celebrado...
Um zoológico para todos
A vida de Cannelle e Canaille daria um roteiro de cinema. Os dois ursinhos marrons são os únicos sobreviventes entre sete...
Voo para as cidades
Sabe aquele tipo de tendência pela qual a gente torce para se tornar parte do nosso dia a dia? Alguns projetos de...
Bombardeio de agrotóxicos
É preciso respirar fundo e ouvir a música “Paciência”, do Lenine, para ler esta notícia: em nome de que o Ministério da Agricultura autorizou 28 agrotóxicos extremamente perigosos, como o Sulfoxaflor, que extermina insetos danosos à lavoura, mas também abelhas, fundamentais à polinização? Em 2018, já haviam sido registrados 450 agrotóxicos, sendo somente 52 de baixa toxicidade.
O sapo Romeu encontra sua Julieta
Romeu finalmente conheceu sua Julieta. Mas ela não é fácil. Há 10 anos o anfíbio mais solitário do mundo, um sapo-aquático-de-sehuencas, esperava por companhia em uma instituição científica na Colômbia. Já se acreditava que ele fosse o último de sua espécie, até encontrarem uma fêmea na floresta. Criada livre, leve e solta, Julieta (abaixo) curte um agito; já Romeu (acima), que viveu a última década numa solitária de laboratório, não tem muito o que contar.
O limpa-folha-do-nordeste silenciou
O Brasil chega a 2019 mais silencioso. Perdemos o cantar de dois conterrâneos no ano passado: o gritador-do-nordeste e o limpa-folha-do-nordeste (foto), duas aves nativas do país que foram extintas.
O amargo retorno do Japão à caça à baleia
Tão reconhecido por bons projetos de sustentabilidade, o Japão tomou uma decisão que nos remete à Idade Média. O país asiático não só se desligou da Comissão Internacional da Baleia (CIB), como anunciou a retomada da caça a esses animais marinhos em suas águas para fins comerciais a partir de julho de 2019, desprezando o fato de que algumas espécies estão em extinção.
Renas somem do Ártico
As mudanças climáticas podem deixar o Papai Noel a pé. A população de renas selvagens e caribus caiu mais da metade no Ártico nos últimos 20 anos. Segundo um relatório da ONG American Geophysical Union, o número de animais caiu de quase 5 milhões para cerca de 2,1 milhões.
A marcha dos pinguins
Esses pinguins aí estão em marcha, mas de volta para casa. Os 18 bichinhos foram devolvidos ao mar ontem, na Praia do Moçambique, em Florianópolis (SC), depois de receberem cuidados. Todo ano, pinguins-de-magalhães deixam a Patagônia no inverno em busca de alimento, são carregados por correntes marinhas, e muitos deles chegam debilitados em nossas praias.
Vamos dar mais bola para o tatu?
Todo mundo quer esquecer da Copa de 2014 mas, felizmente, tem gente que lembra do seu mascote. Hoje, só restou 1% da população original do tatu-bola. O bichinho foi dizimado pela caça e pela destruição de seu habitat natural, a Caatinga.
Não à caça!
O bicho está pegando no Congresso: a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara pode votar amanhã o Projeto de Lei 6268/2016, do deputado Valdir Colatto, que libera a caça de animais silvestres no Brasil. Esta prática é proibida no país desde 1967.
Doninha branca vira presa fácil sem neve
A doninha branca não tem mais para onde correr: virou presa fácil de seus predadores desde que a neve começou a sumir da Floresta Bialowieza, na Polônia, seu habitat. Seu pelo é branco para lhe servir de camuflagem. Agora, esse bichinho fofo corre sério risco de extinção.
Um mundo sem borboletas?
Segundo a Fundação Alemã para Animais Selvagens, o número de espécies do inseto caiu pela metade nos últimos 30 anos só naquele país. O mais surpreendente é que estão sumindo mais no campo que na cidade. Justamente onde são mais necessárias. A monocultura é uma das principais vilãs: o uso indiscriminado de agrotóxicos reduz a biodiversidade – mata não só insetos como também outros tipos de plantas.
O Limpa-folha só existe na foto
Nunca mais ouviremos o canto do Limpa-folha do Nordeste; vê-lo, só em fotos como esta. Assim como seu conterrâneo Gritador do Nordeste ele foi extinto por causa de destruição de seu habitat natural pelo agronegócio. Em menos de 30 anos, a floresta na área de Murici, em Alagoas, foi reduzida de 70 km² para 30 km².
Extinção em massa
Estamos cada vez mais sós. Metade dos animais que um dia povoaram a Terra desapareceram. E a velocidade com que populações de espécies estão diminuindo pode levar à sexta extinção em massa. A perda do habitat natural é a principal causa. E a atividade humana, a maior agente.
O bicho que muda hábitos
Com medo do bicho-papão, o elefante africano agora só sai de casa depois que o sol se põe. E não é a única espécie que está mudando seus hábitos por causa do ser mais destrutivo e espaçoso da natureza: o homem.
Uma nova chance para a arara-azul-de-lear
O Instituto Chico Mendes De Conservação Da Biodiversidade (ICMBio) terminou o seu censo anual da espécie no Raso da Catarina, na Bahia, e contou 1.354 aves. Isso significa que população desse tipo de arara, ameaçada da extinção e endêmica daquela região, está se restabelecendo.
Batatas em extinção
Está vindo aí uma sexta extinção em massa da fauna e da flora do planeta. Isso vai influenciar diretamente no nosso cardápio e pode aumentar a fome e a desnutrição no mundo. Por exemplo: 22% das espécies de batatas devem entrar em extinção até 2055.
Baleias fora d’água
Já foram 97 encalhadas no Brasil este ano, o maior número desde 2002. Só duas sobreviveram, como a que foi salva por moradores de Búzios (RJ), em agosto. Muitas morrem por engolirem lixo, enroscando-se em redes ou sendo atropeladas por embarcações – ou seja, por nosso descuido.