Mesmo depois da tragédia de Mariana, a irresponsabilidade da Samarco/Vale parece não chegar ao fim.
Com o rompimento da barragem de Fundão, 10 bilhões de litros de rejeitos de minério ficaram retidos na usina hidrelétrica Risoleta Neves, conhecida como Candonga. Agora, é ela que periga romper.
Apesar dos riscos aterrorizantes, a mineradora afirma que só deve terminar a retirada dos primeiros 1,3 bilhão de litros de lama de Candonga em junho de 2017, seis meses depois do prazo assumido pela própria empresa.
Em sua defesa, alega que, quando firmou o compromisso de concluir a etapa inicial de remoção até o fim deste ano, estimava haver menos da metade do volume de rejeitos que de fato está no local.
O Ibama negou o pedido da mineradora pela prorrogação do prazo.
Mas a história recente mostra que a Samarco segue suas próprias e deturpadas regras.
Precisamos de ações rigorosas sobre essa empresa para evitar o pior!
Via Valor Econômico
Foto: Bruno Ribeiro/Estadão
Saiba mais: https://www.valor.com.br/empresas/4687415/samarco-quer-adiar-remocao-de-lama-de-local-com-risco-de-novo-acidente