O Tribunal de Contas da União (TCU) ainda não fez o devido escarcéu sobre o rombo de quase R$ 160 bilhões nas contas públicas previsto para este ano, mas diz que o país terá um prejuízo de R$ 23 bilhões em 30 anos, caso a Hidrelétrica de São Luiz de Tapajós não seja construída. Segundo o parecer do órgão, torraríamos essa dinheirama toda porque o país seria obrigado a investir em termelétricas, que geram energia mais cara e poluente. Será que não há outra opção?
Assim como o governo, o TCU precisa se reciclar: já se sabe que é mais barato gerar eletricidade com a força do vento e o brilho do sol.
O uso de fontes limpas e renováveis, como as usinas solares e os parques eólicos, também é a nossa melhor estratégia contra as mudanças climáticas. Os reservatórios de hidrelétricas construídas na floresta emitem metano, um dos mais potentes gases do efeito estufa. E elas não produzem energia o suficiente para compensar os danos que causam. Em nome de que vamos insistir nesse erro?